Um projeto Especial

Tudo começou com o projeto “Aveiro”, quando uma criança que visitou a cidade, a referiu como um lugar especial, por ser onde a avó mora.
No Natal as famílias do CEI Matos Cheirinhos foram convidadas a criar uma decoração com os seus lugares especiais.
Juntaram-se então 3 crianças à volta de um mapa para encontrar alguns desses lugares, e acabaram por descobrir muitas outras cidades. Foi assim iniciado o projeto – “As 3 cidades mais importantes de Portugal ”.

As cidades escolhidas – Porto, Lisboa e Faro, que representam as 3 regiões do país, deram pano para mangas, na descoberta do nosso património cultural. Foram muitas as aprendizagens partilhadas em sala, visitas ao exterior, atividades lúdicas com as famílias (corrida de barcos rabelos, defesa da cidade de lisboa no Castelo de são Jorge, jogo de futebol no estádio de Faro…), elaboração de monotipias, e até as danças populares – o Pica do 7, o Vinho do Porto e o Corridinho do Algarve.

CEI O Nosso Sonho Matos Cheirinhos (AL 2016-17)

 

Projeto: Educar para a cidadania

O Banco Alimentar contra a Fome enviou uma carta ao CEID’Outeiro a propor-nos a participação no seu projeto “Educar para a cidadania”, tendo sido recebida com entusiasmo pelas crianças.
Os alimentos começaram a chegar à nossa escola (com o envolvimento e participação das famílias) e decidimos fazer uns crachás de agradecimento com a frase da Madalena e com a colaboração de ilustrações elaboradas pelo grupo.

“Pretende-se deixar a semente da cidadania às gerações futuras, o Banco Alimentar propõe-se trabalhar neste projeto os valores: verdade, liberdade, tolerância, partilha, solidariedade, respeito pela dignidade do homem, direitos humanos, promoção da justiça, concórdia, participação e intervenção cívica e respeito pelo ambiente.” Banco Alimentar contra a Fome (BA)

O projeto inclui:
– sessão de esclarecimento às famílias sobre o Banco Alimentar contra a Fome (BA)
– campanha de recolha de alimentos
– sessões com exploração de contos dinamizados pela equipa do BA.
– visita ao armazém do BA.

Como tudo começou..
Na sala (Intelectual) falámos sobre o projeto e propusemos participar, depois dessa conversa surgiram algumas dúvidas:
– O que é o Banco alimentar?
– O que faz?
– Como?
– O que é a fome?
Fizemos uma pesquisa sobre o trabalho desenvolvido pelo BA e uns cartazes com toda essa informação (em exposição no hall de entrada da creche)

«Ser solidário, é gostar de ajudar» Frase de Madalena Mariano (5 anos)

Passado uns dias, uma das crianças trouxe um saco de alimentos e disse:
– “Eu pedi à minha mãe alguns alimentos porque acho que também posso ajudar”.
Foi assim que iniciámos uma recolha de alimentos e posteriormente algumas sessões pelas salas L, XL (creche), 1º e 2º ano, 3º ano e 4º ano do 1º CEB a explicar o projeto.

Educadora Cristina Prazeres, CEID’ Outeiro

SABER MAIS: Site da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome – http://www.bancoalimentar.pt/


 

A corrida de caracóis

1
Atletas (caracóis): Lina Baltazar, Vítor Aurora, António Lena, Clara Luís, Zé Divina, Amélia Jaime e Clara Gaspar.

O projeto “os caracóis” surgiu porque encontrámos um caracol na parede da nossa sala que começou a “comer” alguns dos nossos registos.

Em grupo, falámos sobre o caracol e porque é que andava a comer os nossos desenhos. Chegámos à conclusão que deveria ter fome.
– “o que é que os caracóis comem? Perguntou a Beatriz
– “eu também queria saber se eles têm ossos?disse o Ricardo.

Organizámos um grupo com a Beatriz, a Benedita e a Matilde S. que se propuseram investigar os caracóis. Descobrimos que são molúsculos, têm concha, um muco que largam e que os ajuda a subir pelas paredes, não ouvem, são ovíparos, colocam os ovos na terra….,

Entretanto pensámos que deveríamos construir uma casa para o caracol e depois de sabermos que vivem em ambientes húmidos, precisam de terra e comem plantas.
Planeámos a construção de um terrário, fomos à rua recolher areão, pedras, paus, terra.

O pai de um dos meninos trouxe-nos outro caracol.
– “… bem, com dois caracóis é preciso dar-lhes um nome.
Na nossa pesquisa aprendemos que os caracóis são hermafroditas e por isso a decisão foi colocar-lhes um nome masculino e outro feminino. Fizemos a lista dos nomes femininos e masculinos e seguiu-se a votação, o caracol que andava na parede ficou com o nome de Lina Baltazar, o outro é o Vítor Aurora. Mas como foram chegando outros caracóis à sala, vindos dos jardins, da horta…tivemos de escolher outros nomes e hoje vivem no nosso terrário o caracol António Lena, a Clara Luis, o Zé Divina, Amélia Jaime e a Clara Gaspar.

O projeto foi comunicado ao grupo, passámos a ter mais uma tarefa na sala – cuidar do Terrário, porque todos os dias é preciso humidificá-lo.
E como de vez em quando alguns caracóis fogem “a correr” do terrário e vêm espreitar cá para fora… a Educadora Cristina Prazeres propôs:
– “Vamos fazer uma corrida de caracóis?

CEID´Outeiro Sala Intelectual 2015-2016